Muitas noites sonho com meu funeral,
Com entes queridos à volta em prantos.
vejo meu próprio corpo desprovido de vida,
Gelado, dentro do casulo da morte.
Vejo as narinas entupidas com os algodões,
o terno e gravata pretos e seu odor bolorento.
Um caixão tão simples e barato,
que será consumido, assim como seu corpo.
Sejam pelos vermes famintos,
seja pela putrefação.
Tanto do corpo,
quanto do objeto.
Desfalecido
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